Projeto coral - "Cantando a Diversidade" 

 

Introdução 

     Num mundo de tantas informações, culturas, energias e necessidades diferentes cabe; criar um sistema de alinhamento destes fatores, estruturar um grupo que discuta a transdisciplinaridade num formato prazeiroso, usar de uma linguagem que atenda o interesse dos participantes deste grupo, encontrar mais um ponto de inclusão entre todas as diferenças, abusar de recursos que facilitem o aprendizado, introduzir a ética nos relacionamentos a partir de um modelo da criação comunitária, discutir a elaboração da oportunidade do trabalho conjunto. 

Para que?

     Para estabelecer dentro da escola relacionamentos que sirvam de aporte ao pensamento comunitário de construção do saber coletivo, de relações respeitosas de aluno para professor, de aluno para aluno, de parceiros que trabalham juntos com a responsabilidade final de um resultado de todos.

Por que?

     Pela necessidade que nossas crianças têm de vivenciar estas experiências descritas acima, buscando e descobrindo nas relações pessoais o prazer da cordialidade, da amizade e do bem viver.

Como?

     Num trabalho de sensibilização onde usamos a música como veículo de trabalho, alinhavamos as discussões, usando as letras e rítmos para discutir os mais variados temas. Aprendemos outras línguas, incluindo LIBRAS, discutimos costumes e novas formas de ver o mundo, encarar a vida. Discutimos os nossos próprios costumes, bem como discutimos também o que é ou não adequado para a construção de um mundo melhor, mais justo e igualitário. Levantamos através da percepção dos alunos os fatos do cotidiano da sociedade em que vivemos e das comunidades a que pertencemos. Tudo com o molho prazeiroso das músicas de todos os tempos e culturas, adequado-as às idades de cada grupo.

     Embora não haja a preocupação com a leitura das músucas propriamente dita nas partituras, a sensibilização trás ainda a favor deste projeto o trabalho com rítmico e as méticas dos compaços musicais que favorece ao raciocínio lógico matemático; brincadeira de roda, cânticos infantis, jogos indíginas e outros mais trazidos ao Brasil por outras culturas favorecendo o estudo e entendimentondo nosso país e de suas raízes; parlendas; movimentos e postura corporal no tempo e no espaço reafirmando e refinando o bom desenvolvimento psicomotriz do aluno; o trabalho com cânones que estimula atenção, concentração, coordenação motora e disciplina ao aguardar o seu momento de expressar-se; a atenção e o respeito ao regente que orienta e organiza o formato final do trabalho diante do seu melhor entenimento; a discussão sobre a inclusão no respeito ao tempo a aprenizado de cada integrante o grupo e suas formas de expressão; descoberta dos vocalizes, que são exercício que exploram as possibilidades da boca, (lábios, dentes, lingua...) para o canto; o valor sonoro das notas musicais nas sete vogais que aquecem a voz e organizam o ato de cantar; o conhecimento das partes do corpo que participam para sustentar o ar (respiração), sem o qual é impossível cantar; uso adequado dos músculos para o canto e etc.

Quando?

     Nas aulas e coral, onde juntamos grupos de 1ª e 2ª anos 3º, 4º e 5º. Em torno das festividades habituais da escola ou em momentos específicos estabelecidos dentro das necessidades do grupo.

Quem?

     O professor de música ou musicista que tenha esta visão universal e ampla sobre as possibilidades de trabalho musical e o desenvolvimento educacional pertinente às crianças das nossas escolas.

 

Elaboração:

Valnete Oliveira Soares